E Ak estava certo. Nós nos sentamos à beira do barranco cor de barro e ficamos pensando em como chegaríamos do outro lado do barranco. Não podíamos pular, senão poderíamos até morrer. Não podíamos dar a volta no barranco, porque ele não parecia um buraco no chão, parecia uma divisão causada por um terremoto. Só que não conseguíamos pensar direito, pois toda hora meu irmão nos interrompia de nossos pensamentos, com comentários do tipo: “Por que estamos aqui parados?”, “Por que vocês estão tão calados?” e “Vamos ficar parados aqui ou vamos seguir em frente?”.
Minha prima estava tão cheia dele que quando ele falou outro comentário (“Vocês não se cansam de pensar tanto?”), ela bateu no rosto dele. Eu e Ak rimos. Depois disso, ele parou com os comentários chatos e fora de hora (mas ele fez um último comentário, “Vamos demorar uma eternidade aqui!”, e só parou porque minha prima ameaçou que no próximo comentário ia ser um soco).
Os pedaços do chão rachado do barranco:
1: Déminpépou e o Ovo Cósmico
2: Déminpépou e o Ovo Cósmico - Parte 2
3: Déminpépou e o Ovo Cósmico - Parte 3
4: Déminpépou e o Ovo Cósmico - Parte 4
5: Déminpépou e o Ovo Cósmico - Parte 5
6: Déminpépou e o Ovo Cósmico - Parte 6
7: Déminpépou e o Ovo Cósmico - Final Cap. 1
2 comentários:
Eu sabia que o irmão de déminpépou ia ser daquele tipo de guri bem "atentado", rsrsrr.
HAHAHAHAHAH!!!!! E prepare-se, pois ele irá aprontar mais ainda durante a viagem!
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