Capítulo 2
O Re-encontro e a Viagem
Se você já re-encontrou alguém ou alguma coisa que não via há muito tempo, então sabe como é a sensação de felicidade que as pessoas sentem quando isso acontece. Não fazia nem um dia que eu não via minha prima e meu irmão, mas eu gosto tanto deles que, quando ouvi novamente as vozes dos dois – mesmo que eu tenha ouvido as vozes deles quando nos comunicamos pelos nossos relógios – e sabia que os dois estavam ali, perto de mim – mesmo presos numa árvore -, eu fiquei muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito feliz.
“Tudo bem, Déminpépou?”, perguntou Ak.
“AK SÃO ELES!!!”, eu gritei tão alto que Ak até se assustou e deu um pulo para trás.
“Eles quem?”, perguntou.
“MEU IRMÃO E MINHA PRIMA!!! EU OS REENCONTREI!!!”, respondi, novamente gritando, e Ak novamente se assusto
“Estamos presos aqui dentro!”, gritou meu irmão.
“Mas como vocês foram parar aí?”, perguntei
“Não sabemos”, disse minha prima, quase gritando. “Depois que te colocaram no saco preto e fizeram a gente desaparecer, caímos numa ilha deserta e, em seguida...
“...um galho de árvore caiu e nos acertou na cabeça e nós desmaiamos”, disse meu irmão, cortando a fala de minha prima. Por um minuto, tudo ficou em silêncio. “Que foi?”
“É comigo?”, perguntei.
“Não, com minha prima”, respondeu meu irmão, e então eu cheguei à conclusão de que ela olhara com uma cara zangada para ele, por tê-la interrompido.
“Como vamos tirá-los de lá?”, perguntou Akchimy, com um olhar de quem está pensando.
“Você tem alguma coisa pontuda e resistente?”, perguntou meu irmão.
“Boa idéia”, disse minha prima, ”você pode cortar uma saída.”
“Eu...”, respondi, pensando, “não.”
“Ele não tem, mas eu tenho.”, disse Akchi, mostrando uma espada cuja lâmina era de prata e o cabo (onde a gente segura) era de ouro. “E é bem resistente e afiada.”
“Quem disse isso?”, perguntou meu irmão. “Quem está aí com você?”
“Bem... um elfo.”, respondi.
“UM ELFO?!”, perguntou meu irmão. “E-EU NUNCA PENSEI QUE ELES EXISTISSEM! SEMPRE DESEJEI CONHECER UM!! QUERO CONHECÊ-LO!!!”
“CALMA, ESTRESSADO-AGONIADO!”, gritou minha prima tentando acalmá-lo. “Se ele tem a tal da coisa pontuda e resistente, ele poderá nos libertar, e é necessário que isso aconteça para você poder conhecê-lo.”
“Nossa, quanta coisa você disse!”, exclamou meu irmão, espantado.
“E daí...?”, perguntou minha prima, e eu tive a sensação de que ela olhara novamente com cara de zangada (ou de qualquer outra coisa) para ele.
“Ak, pode libertá-los?”, perguntei.
“Claro, Démin!”, respondeu ele. “Posso te chamar assim?”
Fiz um sinal com a cabeça dizendo que sim.
Em seguida, ele apontou a espada para a árvore e disse:
“Afastem-se o máximo que puderem.”
“É com a gente?”, perguntou meu irmão.
“Sim”, respondeu Ak.
“Deve ser o elfo, ele falou comigo!”, murmurou meu irmão para minha prima, os dois se afastando até baterem no outro lado do tronco da árvore. Ela deve ter olhado com um olhar morto para ele por ele ter falado uma besteira. Ela sempre faz isso. E eu também. Ouvi um barulho que parecia um TAP! Ela provavelmente bateu na testa.
“JÁ NOS AFASTAMOS!!”, gritou minha prima. Meu irmão tapou os ouvidos, pois ela havia gritado muito alto.
Akchimy enfiou a espada na árvore. Todos nós nos assustamos e gritamos, menos ele.
“Estou quase encostando a espada em vocês?”, perguntou ele. Por um minuto, pensei que ele pudesse ter enfiado a espada neles sem querer, mas em seguida deletei este pensamento.
“Não”, responderam os dois juntos, e me deu um alívio, mesmo sabendo que eles não poderiam ter morrido. “Ainda está longe da gente”, responderam ainda em coro.
“Ótimo”, respondeu Ak, e em seguida começou a cortar o tronco na vertical para baixo e depois na horizontal para a esquerda e depois na vertical para cima e depois na horizontal para a direita. Em seguida, caiu um pedaço grande de casca de árvore em forma de um retângulo gordo no chão. Ele havia aberto uma abertura enorme no tronco da árvore, e quando meu irmão e minha prima viram a abertura enorme, começaram a sair de dentro da árvore e correram na minha direção e nos abraçamos, os três. Ficamos abraçados até meu irmão se lembrar do elfo Ak e correr para abraçá-lo, mas este achou que meu irmão tinha muita cara de peste.
O Re-encontro e a Viagem
Se você já re-encontrou alguém ou alguma coisa que não via há muito tempo, então sabe como é a sensação de felicidade que as pessoas sentem quando isso acontece. Não fazia nem um dia que eu não via minha prima e meu irmão, mas eu gosto tanto deles que, quando ouvi novamente as vozes dos dois – mesmo que eu tenha ouvido as vozes deles quando nos comunicamos pelos nossos relógios – e sabia que os dois estavam ali, perto de mim – mesmo presos numa árvore -, eu fiquei muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito feliz.
“Tudo bem, Déminpépou?”, perguntou Ak.
“AK SÃO ELES!!!”, eu gritei tão alto que Ak até se assustou e deu um pulo para trás.
“Eles quem?”, perguntou.
“MEU IRMÃO E MINHA PRIMA!!! EU OS REENCONTREI!!!”, respondi, novamente gritando, e Ak novamente se assusto
“Estamos presos aqui dentro!”, gritou meu irmão.
“Mas como vocês foram parar aí?”, perguntei
“Não sabemos”, disse minha prima, quase gritando. “Depois que te colocaram no saco preto e fizeram a gente desaparecer, caímos numa ilha deserta e, em seguida...
“...um galho de árvore caiu e nos acertou na cabeça e nós desmaiamos”, disse meu irmão, cortando a fala de minha prima. Por um minuto, tudo ficou em silêncio. “Que foi?”
“É comigo?”, perguntei.
“Não, com minha prima”, respondeu meu irmão, e então eu cheguei à conclusão de que ela olhara com uma cara zangada para ele, por tê-la interrompido.
“Como vamos tirá-los de lá?”, perguntou Akchimy, com um olhar de quem está pensando.
“Você tem alguma coisa pontuda e resistente?”, perguntou meu irmão.
“Boa idéia”, disse minha prima, ”você pode cortar uma saída.”
“Eu...”, respondi, pensando, “não.”
“Ele não tem, mas eu tenho.”, disse Akchi, mostrando uma espada cuja lâmina era de prata e o cabo (onde a gente segura) era de ouro. “E é bem resistente e afiada.”
“Quem disse isso?”, perguntou meu irmão. “Quem está aí com você?”
“Bem... um elfo.”, respondi.
“UM ELFO?!”, perguntou meu irmão. “E-EU NUNCA PENSEI QUE ELES EXISTISSEM! SEMPRE DESEJEI CONHECER UM!! QUERO CONHECÊ-LO!!!”
“CALMA, ESTRESSADO-AGONIADO!”, gritou minha prima tentando acalmá-lo. “Se ele tem a tal da coisa pontuda e resistente, ele poderá nos libertar, e é necessário que isso aconteça para você poder conhecê-lo.”
“Nossa, quanta coisa você disse!”, exclamou meu irmão, espantado.
“E daí...?”, perguntou minha prima, e eu tive a sensação de que ela olhara novamente com cara de zangada (ou de qualquer outra coisa) para ele.
“Ak, pode libertá-los?”, perguntei.
“Claro, Démin!”, respondeu ele. “Posso te chamar assim?”
Fiz um sinal com a cabeça dizendo que sim.
Em seguida, ele apontou a espada para a árvore e disse:
“Afastem-se o máximo que puderem.”
“É com a gente?”, perguntou meu irmão.
“Sim”, respondeu Ak.
“Deve ser o elfo, ele falou comigo!”, murmurou meu irmão para minha prima, os dois se afastando até baterem no outro lado do tronco da árvore. Ela deve ter olhado com um olhar morto para ele por ele ter falado uma besteira. Ela sempre faz isso. E eu também. Ouvi um barulho que parecia um TAP! Ela provavelmente bateu na testa.
“JÁ NOS AFASTAMOS!!”, gritou minha prima. Meu irmão tapou os ouvidos, pois ela havia gritado muito alto.
Akchimy enfiou a espada na árvore. Todos nós nos assustamos e gritamos, menos ele.
“Estou quase encostando a espada em vocês?”, perguntou ele. Por um minuto, pensei que ele pudesse ter enfiado a espada neles sem querer, mas em seguida deletei este pensamento.
“Não”, responderam os dois juntos, e me deu um alívio, mesmo sabendo que eles não poderiam ter morrido. “Ainda está longe da gente”, responderam ainda em coro.
“Ótimo”, respondeu Ak, e em seguida começou a cortar o tronco na vertical para baixo e depois na horizontal para a esquerda e depois na vertical para cima e depois na horizontal para a direita. Em seguida, caiu um pedaço grande de casca de árvore em forma de um retângulo gordo no chão. Ele havia aberto uma abertura enorme no tronco da árvore, e quando meu irmão e minha prima viram a abertura enorme, começaram a sair de dentro da árvore e correram na minha direção e nos abraçamos, os três. Ficamos abraçados até meu irmão se lembrar do elfo Ak e correr para abraçá-lo, mas este achou que meu irmão tinha muita cara de peste.
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3 comentários:
Hummm, não sei não viu, acho que o irmão de Déminpépou vai aprontar todas nessa viagem.
boa ideia!
Bjs
Matheus você tem ótimas idéias parabéns!!
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