Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante da imensa mansão de janelas belíssimas com cortinas de seda macia. Descansei a mala no chão e apertei o braço de minha prima.
- É lindo!
Ela me empurrou na direção da porta. Aquela era a única pensão nas redondezas que era bonita e não ameaçava desabar. A estrutura parecia firme. Entramos na mansão e subimos a escada de ouro com cheiro de perfume chique.
- Ainda bem que não vi sinal de insetos - disse minha prima.
A dona da casa era uma mulher linda, magra, alta e jovem, com longos cabelos negros. Usava um vestido de seda com babados nas mangas e um tamanco de rubi e esmeralda com pequenas safiras, que a deixava ainda mais alta.
Trecho modificado por SnakyTheu do livro Venha ver o pôr-do-sol e outros contos, de Lygia Fagundes Telles. Veja o trecho original aqui.
- É lindo!
Ela me empurrou na direção da porta. Aquela era a única pensão nas redondezas que era bonita e não ameaçava desabar. A estrutura parecia firme. Entramos na mansão e subimos a escada de ouro com cheiro de perfume chique.
- Ainda bem que não vi sinal de insetos - disse minha prima.
A dona da casa era uma mulher linda, magra, alta e jovem, com longos cabelos negros. Usava um vestido de seda com babados nas mangas e um tamanco de rubi e esmeralda com pequenas safiras, que a deixava ainda mais alta.
Trecho modificado por SnakyTheu do livro Venha ver o pôr-do-sol e outros contos, de Lygia Fagundes Telles. Veja o trecho original aqui.
2 comentários:
gosto disso,de subverter a lógica e imaginar uma história,o mundo,se fosse o contrário do que é.Taí um bom exercício,o de inverter a ordem dos fatos e se colocar no lugar do outro.
Talvez eu modifique outros trechos de livros. Ah! Postei o texto do Coégio Experimental (da menina da favela)! Leia!!
Postar um comentário