Em busca da cura (e de Diópis)
– Eu sei que a criatura não vai me dar outra mordida. E eu tenho quase certeza de que Diópis foi capturado, seqüestrado. Então, temos de entrar nessa selva para procurar outra cura, e principalmente, Diópis, porque eu me preocupo mais com ele que com a minha morte.
Assim que eles entraram na mata, começaram a ouvir ruídos de bichos, de folhas balançando com o vento, dos cipós batendo nas árvores e outros tipos de sons que se ouve em uma ilha. Mas de repente, todos os sons da mata foram interrompidos por um único som. A tripulação do Pirat’s pôde perceber que ele não vinha de tão longe, e resolveram segui-lo, para ver se ele os levaria até Diópis. E não é que eles estavam certos?
Em um lugar da selva onde não havia árvores ou grama, o capitão e a tripulação puderam ver vários nativos dançando em volta de uma fogueira, e tinha alguém amarrado a um tronco onde se açoitava escravos, mas não necessariamente porque esse alguém ia ser açoitado.
Escondida no meio das folhagens, a tripulação e o capitão Dura puderam ver que quem estava amarrado no tronco era Diópis, lutando para se desamarrar e fugir.
– Huga huga buga zuga! – disse um nativo. – Caluga ciuga puga! Capturado buga! Amarrado guga guda! Preso duga! Tronco juga kuga ruga quega! Queda! Haha!
– P-por f-favor, m-me de-deixe ir embo-bora! – Diópis estava desesperado, e ainda tentando se desamarrar.
– Quieto! Cara pálida! Huga muga nuga! – disse outro nativo.
– Vai virar comida huga! – disse outro.
– Chuga juga nhuga! – disseram todos os três juntos.
– Ninguém vai virar comida de ninguém! – o capitão, de tão bravo que estava, pulou para fora das folhagens gritando.
– Capitão! Ficou louco? – sussurrou Muitryr.
– Só estou tentando salvar Diópis – sussurrou o capitão em resposta.
– Toda a tripulação fez o mesmo que o capitão: pulou para fora das folhagens gritando:
– Ninguém aqui vai virar comida de ninguém!
Os nativos se surpreenderam e começaram a preparar as cordas para amarrá-los, já que os amigos de Diópis se arriscaram
para salvá-lo (pois o que é que amigo não faz, não é?).
Algum tempo depois, todos estavam amarrados, cada um em um pau, como o que Diópis estava amarrado.
– Viu só no que nos metemos, capitão? – disse alguém da tripulação.
– O que a gente não faz por um amigo, não é? – disse o capitão Cabeça.
– E agora vão virar jantar! Luga huga! – disseram os nativos.
– E-em que c-confusão v-vocês se mete-teram para m-me sal-salvar.
2 comentários:
Será que os canibais da ilha vão comer a tripulação do
Pirat's? Poxa, que história heim, no mar tem a serpenpeixe, na terra tem uma tribo faminta e comedora de gente. Que suspense viu!!
Eu quero saber como eles saem dessa!
guga puga fuga!
XXXOOOO xuga buga
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